Para muitas empresas, o conceito de autogestão de equipes deixou de ser uma ideia distante para se tornar parte integrante da dinâmica de trabalho. Por outro lado, ainda existem muitos líderes que não aderiram a essa estratégia ou que simplesmente não conhecem o seu verdadeiro potencial. Mas se você faz parte deste grupo, não precisa se preocupar! 

Neste conteúdo, vamos nos aprofundar no tema da autogestão e, ao longo dos próximos parágrafos, falaremos um pouco mais sobre a criação de uma cultura de protagonismo, com todos os benefícios e oportunidades que essas duas estratégias podem trazer.

Além disso, para finalizar com chave de ouro, vamos listar também algumas dicas valiosas que vão ajudar a sua empresa a transformar a teoria em prática, fortalecendo os seus times e otimizando ainda mais os seus processos organizacionais.

Confira para ficar por dentro desse assunto e aproveite a leitura!

Saiba o que significa estabelecer uma cultura de protagonismo no ambiente corporativo

Geralmente, quando falamos que um profissional é um protagonista em sua carreira, queremos dizer que ele garantiu uma posição de destaque ao lidar com uma determinada situação dentro da empresa, tomando decisões assertivas, inspirando outros colegas e conquistando resultados cada vez melhores em seu departamento.

Partindo desse princípio, ao fomentar uma cultura de protagonismo, a sua organização passará a contar com um time cada vez mais qualificado, comprometido com o crescimento dos negócios e que estará realmente disposto a vestir a camisa da empresa. 

Porém, lado a lado com esse raciocínio, é importante ter em mente que a conquista desses objetivos não depende apenas da orientação dos gestores. 

Os líderes têm, de fato, um papel primordial ao identificar os principais talentos de cada colaborador e incentivar o aprimoramento e o desenvolvimento de novas habilidades. No entanto, também é essencial que as equipes demonstrem uma postura proativa e tragam soluções inovadoras de uma maneira mais autônoma e confiante.

E mesmo que, à primeira vista, a conquista desse equilíbrio pareça ser uma tarefa bastante desafiadora, podemos garantir que os ganhos futuros serão altamente satisfatórios, fortalecendo ainda mais a sua cultura organizacional.

Descubra o que é a autogestão de equipes

Como o próprio nome já indica, a autogestão de equipes nada mais é do que um modelo de trabalho no qual os colaboradores têm a possibilidade de administrar as suas próprias ações, assumindo a responsabilidade pelos seus atos e resultados.

Aqui, a ideia é substituir o formato corporativo mais tradicional e verticalizado, em que todas as decisões são centralizadas na figura de um só líder, e permitir que as equipes possam ter uma maior participação na definição dos processos organizacionais como um todo, do planejamento às etapas de execução e avaliação final.

Com o passar do tempo, essa nova dinâmica vai contribuir com a criação de um ambiente de colaboração e crescimento constante que, por sua vez, traz uma série de benefícios bastante significativos. E, a seguir, vamos listar alguns dos principais!

Desenvolvimento de competências valiosas

Ao implementar uma estratégia de autogestão, os gestores podem observar uma evolução gradativa e altamente positiva de suas equipes, que passam a desenvolver uma série de competências importantes para o aprimoramento de suas tarefas do dia a dia, como:

  • Disciplina, organização e gerenciamento de tempo que asseguram ganhos significativos de produtividade; 
  • Habilidade para solucionar problemas de maneira estratégica, possibilitando a superação dos principais desafios da rotina;
  • Autonomia e espírito de liderança;
  • Empatia e capacidade de se adaptar às diferentes situações da rotina de trabalho;
  • Visão inovadora e mentalidade de crescimento.

Mais agilidade para a tomada de decisões

Conforme apontamos anteriormente, uma das principais características da autogestão de equipes é a descentralização da tomada de decisões, que sai das mãos de um único líder e se torna uma responsabilidade compartilhada com os outros profissionais da empresa.

Quando implementado de maneira adequada, esse processo pode garantir mais agilidade a uma série de processos que costumavam ocupar um tempo valioso das grandes lideranças, provando-se extremamente vantajoso para a organização como um todo. 

Assim, dentro desse novo cenário, os times podem melhorar o seu desempenho ao se tornarem protagonistas em suas carreiras, enquanto os gestores se tornam menos sobrecarregados e podem se dedicar a outras atividades mais estratégicas voltadas ao crescimento dos negócios. 

Melhora do relacionamento interpessoal com as lideranças e entre os times

Quando a sua empresa estimula o desenvolvimento de uma dinâmica de autogestão, as necessidades do seu perfil de negócio e de seus times passam a ser analisadas de maneira coletiva. E, dessa forma, os colaboradores dos mais diferentes departamentos têm uma excelente oportunidade de compartilhar as suas principais dúvidas e opiniões, gerando insights bastante valiosos.

Como resultado, é possível observar o surgimento de uma relação de maior proximidade entre os líderes e as suas equipes, que passam a atuar de uma maneira mais cooperativa contribuindo com a ampliação de um sentimento mútuo de confiança, com a qualidade das interações e com a transparência nas comunicações.

Aqui, vale a pena observarmos, ainda, que o papel dos gestores passa por um processo de transformação bastante significativo. Nesse novo cenário, eles deixam de ser figuras superiores, afastadas da realidade da empresa, para se tornarem mediadores e facilitadores da jornada de aprimoramento de suas equipes, estimulando o crescimento dos profissionais e promovendo uma gestão comportamental realmente eficaz.

Entenda qual é a relação entre o protagonismo e a autogestão de equipes

A partir das definições que destacamos nos parágrafos anteriores, podemos dizer que o sentimento de protagonismo dos profissionais é, na verdade, uma consequência positiva da implementação de uma estratégia adequada de autogestão de equipes.

Afinal, quando os colaboradores têm a possibilidade de participar de uma maneira mais ativa das decisões da organização, estabelecem suas metas de maneira colaborativa e contam uma autonomia de atuação, a empresa tem em mãos as ferramentas necessárias para construir uma cultura de protagonismo realmente robusta.

Confira nossas dicas para promover esses dois conceitos com sucesso em sua organização

Por fim, agora que já estabelecemos quais são as principais características da cultura do protagonismo e definimos o que, de fato, é a autogestão de equipes, podemos passar para o próximo tópico deste conteúdo.

Assim, nos parágrafos a seguir, vamos compartilhar algumas dicas valiosas que vão ajudar a sua organização a transformar a teoria em prática para fortalecer ainda mais os seus times e conquistar resultados cada vez melhores. Acompanhe para saber mais!

Comece construindo um planejamento bem estruturado para as suas ações

Um bom planejamento é uma ferramenta fundamental para qualquer modelo de negócio. Afinal, é a partir dessa etapa que os seus times terão um direcionamento mais adequado e poderão contar com uma experiência de autogestão realmente satisfatória.

Mas para que a sua organização possa conquistar os resultados esperados, o seu planejamento deve levar em consideração alguns aspectos primordiais, como:

  • A realidade do mercado em que a empresa está atuando, com os seus desafios e oportunidades;
  • A necessidade de alinhar o perfil de atuação da companhia às demandas de seus diferentes públicos;
  • O estabelecimento dos objetivos e metas que deverão ser cumpridos a curto, médio e a longo prazo;
  • O reconhecimento das habilidades de cada colaborador, facilitando a identificação dos aspectos positivos e destacando os pontos que ainda exigem um aprimoramento.

A partir de uma avaliação criteriosa desses aspectos, é possível estabelecer quais serão as táticas e ferramentas mais indicadas a cada momento para estimular os profissionais a adotar uma postura de protagonismo realmente genuína e que seja capaz de contribuir com as motivações da empresa.

Estabeleça uma cultura de capacitação constante

Conforme apontamos anteriormente, a tomada de decisões importantes para o crescimento da organização não deve ser uma responsabilidade exclusiva dos líderes, mas sim uma ação conjunta de toda a equipe. 

No entanto, para que todo o sentimento de protagonismo que também destacamos em outros tópicos deste conteúdo possa ser desenvolvido de maneira adequada, a implementação de programas robustos de T&D faz toda a diferença para fortalecer e aprimorar as competências socioemocionais e técnicas que a estratégia de autogestão ajuda a desenvolver.

Para atender a essa necessidade, as empresas já podem contar atualmente com uma série de recursos e os mais diversos formatos de treinamento para implementar em sua rotina soluções de educação corporativa altamente eficazes, como:

  • Plataformas de gestão de aprendizagem (também conhecidas como plataformas LMS);
  • Videoaulas, podcasts e outros conteúdos audiovisuais interativos;
  • Atividades gamificadas altamente imersivas;
  • Avaliações e quizzes para que os profissionais possam testar os conhecimentos teóricos;
  • Fóruns e chats por meio dos quais é possível tirar dúvidas e compartilhar informações relevantes;
  • Webinars e conferências virtuais realizadas em tempo real.

Independentemente dos recursos escolhidos, o importante é que os colaboradores tenham acesso a uma ampla gama de possibilidades e, assim, sintam que têm autonomia para investir em sua especialização e passem a valorizar a aquisição de novos conhecimentos não como algo pontual ou obrigatório, mas como um hábito recorrente.

Do ponto de vista da empresa, o segredo é apostar no desenvolvimento de materiais educacionais que sejam instigantes, criativos e que tenham como base o dia a dia da organização e as experiências vivenciadas pelas equipes, gerando uma identificação e facilitando o entendimento dos assuntos abordados.

Realize um acompanhamento criterioso do dia a dia da sua empresa

Imagine que você construiu um planejamento bastante detalhado para orientar sua estratégia de formação de uma cultura de protagonismo e implementou as ferramentas de educação corporativa mais inovadoras do mercado. Tudo parece perfeito, não é mesmo?

Mas é justamente nesse momento que pode surgir uma dúvida bastante comum: como descobrir se as iniciativas nas quais sua empresa investiu estão rendendo resultados realmente positivos? E a resposta pode ser bastante simples: por meio do acompanhamento constante das suas atividades!

Hoje em dia, as organizações podem contar com o suporte de softwares que reúnem uma série de estatísticas e informações relevantes, possibilitam a geração de gráficos e relatórios que auxiliam os gestores e profissionais de RH a monitorar a evolução dos profissionais ao longo das diferentes etapas do treinamento.

Forneça feedbacks frequentes para os seus times

As falhas, ou mesmo a ausência, de comunicação no dia a dia estão entre os principais desafios enfrentados pelas organizações dos mais diversos portes e segmentos de mercado, prejudicando não só a qualidade do relacionamento entre os times, mas também o bom andamento das atividades. 

Nesse cenário, a implementação de uma cultura de feedbacks entra em cena como uma ótima solução para driblar essas questões, funcionando como uma via de mão dupla, na qual:

  • Os colaboradores podem compartilhar suas principais dúvidas, dificuldades, além de apresentar sugestões para otimizar determinadas atividades e processos organizacionais;
  • E os gestores podem dar um retorno adequado sobre o desempenho de cada profissional, ressaltando suas qualidades e apontando os aspectos e posturas que ainda precisam ser aprimorados.

Dessa forma, é possível alinhar os objetivos estabelecidos pela empresa com as expectativas dos times para implementar as melhorias necessárias na rotina organizacional, abrindo o espaço necessário para que as equipes possam se tornar os verdadeiros protagonistas de suas jornadas de carreira.

Nesse sentido, outra sugestão interessante é investir em pesquisas de satisfação constantes que contribuam também com o monitoramento das atividades que ressaltamos no tópico anterior e ajudem a medir o clima organizacional da companhia como um todo.

Por fim, vale a pena observar que, tanto a autogestão quanto a construção de uma cultura de protagonismo estruturada, não acontecem da noite para o dia. Ao contrário do que muitos gestores ainda podem pensar, ambos os aspectos demandam um esforço extra das empresas e muita dedicação para assegurar o sucesso de cada etapa. 

Porém, a boa notícia é que os resultados obtidos podem ser bastante satisfatórios, levando a sua empresa a novos patamares de crescimento, com bons índices de produtividade, excelência e agilidade nas entregas, além de times cada vez mais qualificados e com altos níveis de engajamento. 

E se você gostou de conhecer mais sobre a autogestão de equipes e tem interesse em investir em soluções realmente inovadoras para os seus negócios, entre em contato conosco e agende uma demonstração gratuita para conhecer todas as soluções que a  Scaffold Education pode oferecer para a sua organização!

Veja também