Por iniciativa da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o dia 27 de novembro ficou registrado como Dia Nacional da Educação a distância (EAD).

A decisão foi tomada pelo crescimento que a EAD vem tendo no Brasil a partir de 2003. De acordo com a deputada Professora Dorinha (DEM-TO), “a proposta de instituir o Dia Nacional da Educação a Distância, além de reconhecer oficialmente a importância dessa modalidade de ensino para o desenvolvimento do país, comemora a sua rápida adoção pelos brasileiros e promove os benefícios do método entre as novas gerações”.

O crescimento da educação a distância tem sido contínuo nos últimos anos, e instituições de pequeno, médio e grande portes têm investido cada vez mais no ensino EAD, tornando assim seus polos adeptos à modalidade.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2017 o crescimento foi de 17,6%, maior salto registrado desde 2008. O aumento de matrículas foi de 1,7 milhões, resultando em um total de 2,4 milhões de matriculados em 2017. Foi praticamente o triplo comparado com 2016, que teve um registro de 778 mil matriculados, de acordo com os dados produzidos pelo Abed em 2017.

Daiane Ribeiro, desenvolvedora de conteúdo da Scaffold Education, empresa especializada em educação a distância, acredita que o Dia Nacional da EAD é uma das ações que ajudam a quebrar alguns mitos sobre a prática: “empresas visionárias e alunos desde o ensino médio até a pós-graduação usam o ensino a distância para se desenvolver, pois a tecnologia proporciona experiências únicas e de muita qualidade”.

Para Aline Ferreira, roteirista e produtora de conteúdo para EAD também da Scaffold, a modalidade de ensino “se adapta aos hábitos da sociedade de poder escolher como, onde e quando deseja realizar algo, inclusive estudar”. Ela conclui: “é uma inovação no aprendizado que proporciona aos estudantes uma maior identificação e compreensão dos conteúdos, graças à possibilidade de personalização e adaptação através de diferentes formatos e linguagens”.

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