Seja qual for o porte da empresa, o perfil de negócio escolhido ou o seu segmento de atuação, toda organização certamente vai precisar lidar com o baixo desenvolvimento de seus times em algum momento. Por isso, tão importante quanto reconhecer esse desafio, é conseguir se preparar com antecedência e saber como driblá-lo com sucesso.

E, para ajudar a sua empresa a adotar as soluções mais adequadas nesse caso, preparamos este conteúdo que vai começar reforçando a importância de investir em programas de treinamento e capacitação, passar pelos aspectos que mais prejudicam a performance dos times e, por fim, trazer dicas práticas para assegurar a formação de equipes cada vez mais qualificadas.

Então continue a leitura e vamos juntos descobrir como construir uma cultura de crescimento contínuo pode fazer toda a diferença para o bom desempenho dos seus negócios!

Contar com um time formado por colaboradores realmente motivados e dispostos a participar das iniciativas promovidas pela empresa é um dos principais objetivos — e também um dos grandes desafios — de qualquer gestor.

Lado a lado com este cenário, as transformações constantes do mercado, o surgimento de novas demandas e a criação de ferramentas tecnológicas cada vez mais avançadas exigem que os profissionais estejam constantemente atualizados para responder a essas mudanças de forma realmente eficiente.

Aqui, o uso de metodologias de ensino no contexto corporativo entra em cena para ajudar a solucionar os aspectos acima de forma integrada, trazendo novos conhecimentos que vão contribuir diretamente com a performance dos seus colaboradores, lançando mão de recursos e formatos de conteúdo que estimulam o engajamento nas atividades.

Como resultado, você poderá observar um crescimento integral dos negócios, com um aumento na qualidade dos processos que é refletido tanto nas relações internas quanto no relacionamento com seus clientes, fornecedores e parceiros.

Conforme apontamos logo na introdução deste conteúdo, todas as empresas podem passar por períodos de retração no crescimento das equipes, seja pela ausência de determinadas competências valorizadas pelo mercado atual, seja pela defasagem nos conhecimentos mais atuais.

Para que você compreenda melhor as consequências negativas de um baixo índice de desenvolvimento corporativo, vamos demonstrar, separadamente, alguns dos principais impactos que esse fenômeno pode trazer tanto para os colaboradores quanto para a organização como um todo. Veja a seguir!

Quando uma empresa investe em programas de desenvolvimento, os colaboradores se sentem mais valorizados e reconhecidos por suas habilidades, o que os motiva a aprimorá-las ainda mais.

Por outro lado, quando esses mesmos profissionais não são adequadamente treinados ou não identificam oportunidades de crescimento, é possível observar o surgimento gradativo de um clima de desânimo e insatisfação.

Em pouco tempo, esse sentimento acaba refletindo na qualidade dos serviços prestados e “contamina” outros membros da equipe, prejudicando os processos da empresa de forma global.

Quando falamos em ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros, não estamos nos referindo apenas à integridade física dos colaboradores, mas também, ao aspecto emocional. Afinal, a falta de investimentos na qualificação dos times pode repercutir de forma negativa em uma série de situações da rotina corporativa.

Sem um conhecimento adequado dos processos de produção — dos mais simples aos mais complexos — dos protocolos e das melhores práticas para manter um dia a dia mais seguro, seus colaboradores estarão mais expostos a falhas que podem gerar lesões e acidentes ocupacionais bastante graves.

Além disso, a sensação de estar em um ambiente de risco aumenta os níveis de estresse das equipes, reduzindo os índices de atenção e o engajamento nas atividades, ampliando a ocorrência de doenças psicoemocionais que prejudicam tanto a performance dos profissionais em suas tarefas, quanto a confiança que eles depositam na empresa, enfraquecendo as taxas de retenção.

Para muitos gestores os treinamentos corporativos, infelizmente, ainda são vistos apenas como ações pontuais ou como uma série de custos sem retorno significativo. No entanto, é justamente essa postura que pode acabar prejudicando a saúde financeira da sua empresa, uma vez que a ausência de capacitação traz diversos gastos adicionais como:

  • Atenção médica para os colaboradores que sofreram lesões causadas por falta de conhecimento dos sistemas operacionais e equipamentos utilizados na produção;
  • Devolução e compensação para os clientes insatisfeitos com a qualidade inferior dos serviços prestados ou produtos adquiridos;
  • Manutenção ou substituição de maquinários danificados por uso inadequado no dia a dia;
  • Processos legais movidos tanto por consumidores que adquiriram produtos defeituosos quanto por colaboradores que sofreram lesões por ausência de capacitação.

A falta de investimentos em programas de treinamento e desenvolvimento pode gerar uma verdadeira reação em cadeia que vai impactar diretamente a qualidade do relacionamento com os seus públicos.

Afinal, profissionais que não são devidamente capacitados não têm as habilidades necessárias para assegurar a produção de itens de alta qualidade ou não desenvolvem as competências necessárias para garantir um bom atendimento.

Como consequência, os consumidores vão se sentir cada vez mais insatisfeitos e passarão a buscar junto a empresas concorrentes os produtos e serviços de que necessitam, resultando em quedas significativas no volume de vendas e na perda de clientes já fidelizados.

E agora que já destacamos a importância dos programas de treinamento e capacitação e apontamos alguns dos impactos que a ausência dessas iniciativas pode trazer para as empresas, vamos conhecer de forma mais aprofundada 4 das principais complicações geradas a longo prazo pelos baixos índices de desenvolvimento das equipes. Acompanhe a seguir!

Podemos dizer que a queda na produtividade é um dos primeiros sinais de que algo não vai bem dentro da empresa, além de representar um resultado direto na falta de treinamento dos colaboradores para lidar com as diferentes tarefas de sua rotina.

E é justamente esse despreparo que pode acabar gerando uma série de obstáculos, como:

  • Pausas frequentes no trabalho para que o colaborador possa aprender determinadas tarefas;
  • Necessidade de retrabalhos, maior incidência de falhas e riscos de acidentes ocupacionais;
  • Mais tempo para a realização das atividades e, consequentemente, atrasos nas entregas.

Além disso, as lacunas de conhecimento exigem que colaboradores mais experientes precisem interromper suas tarefas para acompanhar, ensinar ou corrigir os outros profissionais, reduzindo ainda mais o ritmo de produção.

Lado a lado com o compartilhamento de conteúdos e informações relevantes para o crescimento organizacional, os treinamentos também promovem uma troca valiosa de conhecimento entre os participantes.

Por outro lado, quando não contam com essa oportunidade, os colaboradores tendem a atuar de forma mais individualizada e podem apresentar dificuldades de entrosamento, prejudicando a construção de uma cultura de integração e o espírito de equipe que são essenciais para o fortalecimento dos times.

Como destacamos no tópico sobre os impactos da falta de investimento em ações de capacitação, quando a empresa não oferece nenhum programa de desenvolvimento, é comum que os profissionais se sintam menos valorizados e, por isso, menos motivados na realização de suas tarefas.

Esse sentimento leva a uma insatisfação que reduz os níveis de engajamento e faz com que um número cada vez maior de colaboradores passe a concentrar suas energias na busca de novas oportunidades em empresas que ofereçam boas possibilidades de crescimento e uma cultura de desenvolvimento constante.

Para a organização, essa rotatividade é algo extremamente negativo, já que demanda custos extras de recrutamento e seleção, transmitindo uma sensação de insegurança às equipes, além de prejudicar a imagem da companhia em seu segmento de atuação.

Colaboradores insatisfeitos, baixa produtividade, queda nos resultados e perda de clientes para a concorrência são alguns dos principais fatores de uma equação que tem como resultado a formação de um clima organizacional bastante negativo.

A ausência de iniciativas voltadas ao desenvolvimento de pessoas pode tornar esse cenário ainda mais complexo, afastando os líderes de seu time de profissionais, prejudicando a comunicação e gerando um ambiente de tensão que apenas reduz a motivação e gera momentos constantes de estresse e descontentamento.

Frente a tantas complicações, o grande dilema é saber como identificar as necessidades de suas equipes para encontrar as soluções mais adequadas a cada caso. E é justamente sobre isso que falaremos no tópico a seguir. Acompanhe para saber mais!

Identificar quais são os gaps de conhecimento das suas equipes não precisa ser um bicho de sete cabeças, mas é muito importante que você fique de olho em algumas estratégias essenciais.

Assim, comece essa jornada investindo em uma análise detalhada do momento atual da sua organização a partir de questões como: quais são os seus objetivos de negócio a curto, médio e longo prazo, quais são as demandas mais recentes do seu mercado de atuação e qual é o perfil de atuação dos colaboradores já contratados.

A partir daí, você poderá compreender quais são as principais habilidades dos seus times e quais são as competências que ainda precisam ser desenvolvidas para que as metas estabelecidas sejam alcançadas com sucesso.

Para colocar esse plano em prática, é possível recorrer a algumas táticas interessantes, como:

  • Avaliações de performance para determinar a capacidade de atingir objetivos pré-determinados dentro de um intervalo de tempo específico;
  • Pesquisas de satisfação junto aos clientes para que esse público possa apontar suas preferências e os aspectos da empresa que, em sua opinião, ainda podem passar por melhorias;
  • Pesquisas com os colaboradores para coletar feedbacks valiosos sobre os processos atuais de trabalho.

Com os resultados em mãos, o próximo passo é implementar um programa de capacitação eficiente para suprir as demandas de conhecimento das suas equipes. E uma boa dica é começar estabelecendo um plano de desenvolvimento individual.

Também conhecido por sua sigla, o PDI tem o objetivo de alinhar as expectativas da companhia e dos funcionários para assegurar que os treinamentos sejam focados no aprimoramento de competências valiosas para os dois públicos.

Na sequência, você também pode apostar em iniciativas direcionadas ao seu time como um todo para que os participantes se mantenham constantemente atualizados e aprendam a atuar de maneira integrada, criando um ambiente de trabalho cooperativo, saudável e voltado para o crescimento contínuo.

Hoje em dia, a boa notícia é que já é possível contar com uma ampla gama de possibilidades, tecnologias e ferramentas para que a transmissão dos conteúdos aconteça de forma mais diversificada, interativa, instigante e, por que não, mais criativa e lúdica.

Com o uso de sistemas de gestão de aprendizagem, os profissionais podem ter acesso a uma plataforma unificada que contém uma série de recursos, como:

  • Materiais educacionais com formatos diferenciados — videoaulas, podcasts, apresentações, animações, infográficos, entre outros;
  • Testes e quizzes para reforçar e avaliar os conhecimentos aprendidos ao longo dos treinamentos;
  • Atividades gamificadas que asseguram uma experiência de aprendizado altamente dinâmica e imersiva;
  • Chats e fóruns por meio dos quais os participantes podem tirar dúvidas e trocar informações relevantes com seus tutores e colegas.

Somados a esses fatores, um acompanhamento constante e criterioso dos gestores e profissionais de recursos humanos durante as etapas da capacitação, junto à coleta de feedbacks ao final do processo vai assegurar a formação de uma cultura de aprendizado contínua a partir da implementação de programas de educação corporativa cada vez mais robustos e eficientes.

Agora que você já sabe como um baixo desenvolvimento pode prejudicar tanto a atuação das equipes quanto o desempenho das empresas, em relação à concorrência e aos seus diferentes públicos, aproveite para conferir outro artigo do nosso blog para melhorar o bem-estar no ambiente de trabalho com treinamentos corporativos e assegurar a capacitação de equipes cada vez mais qualificadas e engajadas!

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