Mais do que uma tendência passageira, o Design Thinking chegou para ficar e estimular a criatividade nas organizações, proporcionando resultados cada vez melhores para os mais diferentes modelos de negócio.

Por outro lado, se essa abordagem de pensamento ainda não faz parte do dia a dia da sua empresa, este conteúdo foi feito especialmente para você! 

Ao longo dos próximos parágrafos, vamos apresentar o conceito do Design Thinking, com suas diferentes etapas e benefícios, além de compartilhar três cases de sucesso de grandes corporações que, certamente, vão te convencer a investir nessa estratégia hoje mesmo.

Aproveite a leitura!

Fique por dentro do conceito de Design Thinking

Mais do que uma metodologia baseada em fórmulas específicas para a sua aplicação, o Design Thinking é uma abordagem que adapta as dinâmicas de design ao mundo dos negócios com o intuito de propor soluções mais criativas e inovadoras para uma série de desafios enfrentados pelas organizações em sua rotina.

A ideia é compreender de maneira aprofundada o perfil dos clientes e consumidores para, a partir daí, pensar em insights que possam suprir as necessidades e os desejos desses públicos, sempre com foco no bem-estar e na construção de experiências positivas.

Ao unir a funcionalidade à estética, o Design Thinking ainda permite que as empresas possam contar com equipes que trabalham de maneira realmente colaborativa para elaborar novos produtos, aprimorar seus serviços e processos organizacionais, além de desenvolver estratégias cada vez mais eficazes.

Seja qual for o objetivo da sua organização, é importante ter em mente que não há limitações para as possibilidades de aplicação dessa abordagem. Assim, quanto mais diverso for o grupo, com representantes de diferentes departamentos e talentos multidisciplinares, maiores serão as chances de sucesso!

Conheça as 5 diferentes etapas do Design Thinking

Para que o conceito do Design Thinking possa ser devidamente colocado em prática, todo o processo passa por 5 etapas diferentes: imersão, avaliação, ideação, prototipação e aplicação. E neste tópico, vamos nos aprofundar um pouco mais em cada uma delas.

Acompanhe para saber mais!

1. Imersão

Este primeiro momento pode ser descrito como um verdadeiro processo de aprofundamento para conhecer mais sobre o seu público, o cenário no qual a sua empresa está inserida e todos os aspectos que podem influenciar o desempenho das suas estratégias e iniciativas.

E para colocar esse plano em prática, é possível investir em algumas táticas bastante eficazes, como:

  • Uma análise SWOT (ou, em português, análise FOFA), que possibilita um mapeamento completo das ameaças, oportunidades, potencialidades e processos que ainda precisam de melhorias; 
  • A implementação de pesquisas que ajudem a companhia a medir fatores importantes, como o índice de satisfação dos colaboradores no dia a dia;
  • A avaliação de tópicos como níveis de produtividade, registros de falhas e retrabalhos, e as taxas de turnover nas equipes;
  • Um estudo criterioso e frequente sobre as movimentações econômicas, sociais e políticas que podem impactar o bom andamento dos seus negócios;
  • A coleta de feedbacks dos clientes, que ajuda a monitorar não só a qualidade dos produtos e serviços, mas também contribui para que a empresa possa descobrir mais sobre a sua imagem corporativa junto a seus públicos e frente à concorrência.

Dessa forma, sua empresa terá em mãos uma gama ampla e valiosa de informações — tanto do ponto de vista interno quanto externo —, e estará devidamente preparada para passar para a próxima etapa do Design Thinking!

2. Avaliação

Podemos dizer que essa etapa é uma consequência direta da fase de imersão que apresentamos anteriormente. Afinal, para garantir uma avaliação mais robusta e que gere bons insights para o seu negócio, é essencial que a sua empresa possa contar com um conjunto de dados realmente diversificados e consistentes.

E a boa notícia é que, hoje em dia, as organizações já podem ter à disposição as ferramentas de Big Data para armazenar, organizar e interpretar grandes volumes de informação com mais agilidade e eficiência.

Como resultado, é possível identificar oportunidades que contribuem para tomadas de decisão realmente assertivas mesmo nos cenários mais desfavoráveis, gerando uma excelente vantagem competitiva para a companhia.

3. Ideação

Concluídas as etapas de coleta e análise de dados, e identificados os processos que precisam ser otimizados com maior urgência, chegamos a um momento mais criativo, porém extremamente relevante da sua estratégia de Design Thinking. É hora de pensar fora da caixa para trazer soluções realmente inovadoras e adequadas ao seu modelo de negócios.

E para que essa fase seja executada com sucesso, sua empresa pode implementar diversas ações, como alinhar metodologias heurísticas a ferramentas de criatividade para direcionar a criação de novas ideias à resolução de desafios específicos da rotina da empresa, além de utilizar técnicas de brainstorm, mapas mentais e bodystorming para que os profissionais tenham a oportunidade de compartilhar ideias e encontrar resultados inovadores.

Seja qual for a opção escolhida, o importante é que os participantes se sintam confortáveis para expressar seus pontos de vista, garantindo que a experiência de ideação seja produtiva e positiva para todos.

4. Prototipação

Como o próprio nome indica, a etapa de prototipação tem como foco a materialização dos projetos propostos na fase de ideação. Assim, a partir da criação de uma primeira versão da solução proposta ou, o protótipo, será possível ter uma breve noção de como a sua ideia vai ficar antes chegar aos seus públicos. 

No caso de um produto, é interessante contar com um mock-up, ou seja, uma representação física do item que a sua empresa deseja comercializar. Já no caso de um serviço, uma boa sugestão é construir simulações que ajudem a trazer a sugestão proposta para o mundo real. 

Assim, as equipes envolvidas nas ações de Design Thinking poderão validar as novas soluções, sugerir melhorias ou mesmo solicitar uma nova criação que seja mais adequada aos objetivos da companhia, reduzindo o risco de falhas e aumentando as chances de sucesso do projeto final. 

5. Aplicação

Se o seu time de Design Thinking alcançou a etapa de aplicação (também conhecida como desenvolvimento), significa que, depois de todos os testes, chegou o tão aguardado momento de tirar as ideias do papel e transformá-las em realidade! 

No entanto, vale a pena ressaltarmos que essa fase inclui uma série de outras medidas para garantir que o seu projeto conquiste os resultados esperados. Afinal, não adianta investir nas melhores matérias-primas para seus produtos, nem contratar os melhores profissionais para garantir a prestação de serviços com excelência se o seu público não estiver bem-informado, não é mesmo?

Por isso, além de cuidar da qualidade de cada item que a sua companhia tem para oferecer, é interessante dedicar uma atenção especial a outros aspectos, como:

  • A criação de campanhas de divulgação que despertem a atenção dos consumidores;
  • O desenvolvimento de estratégias contínuas de marketing e comunicação que reforcem a presença da sua marca; 
  • O monitoramento constante das vendas e interações com os clientes por meio dos diferentes canais de comunicação da sua empresa.

A partir daí, é possível garantir um posicionamento consistente em seu mercado de atuação, além de facilitar os pontos que ainda precisam de melhorias, bem como as iniciativas que trouxeram os melhores retornos para a organização. 

Descubra alguns bons motivos para utilizar o Design Thinking para promover a criatividade nas organizações

E agora que já falamos bastante sobre o conceito de Design Thinking, e até exploramos de maneira detalhada as suas diferentes etapas de implementação, vamos apresentar alguns dos principais benefícios que essa abordagem voltada à criatividade pode trazer para os seus negócios!

Suas equipes vão conquistar níveis cada vez melhores de integração

Uma das principais características do Design Thinking é justamente o seu potencial de envolver colaboradores de diversas áreas da companhia para garantir o compartilhamento de diferentes pontos de vista sobre um determinado assunto.

Essa dinâmica não só enriquece o desenvolvimento de ideias criativas e inovadoras, mas também, proporciona uma integração entre os participantes que se reflete na rotina de trabalho, garantindo resultados extremamente positivos para a companhia como um todo. 

O clima organizacional também vai apresentar melhorias significativas

Ao ter a oportunidade de contribuir diretamente com a construção de novos projetos, os colaboradores sentem que suas opiniões e habilidades são realmente valorizadas pela empresa. 

Essa sensação, lado a lado com a integração entre as equipes, contribui com outros aspectos importantes, como o aumento da produtividade e da qualidade nas entregas, e o desenvolvimento de um sentimento de pertencimento que é muito importante para conquistar um clima organizacional de crescimento, colaborativo e altamente positivo.

O Design Thinking representa um excelente diferencial competitivo

Por fim, mas não menos importante, ao estimular a criação de novas ideias de maneira coletiva, o Design Thinking fortalece ainda mais o desempenho dos times. 

Como resultado, esse exercício de criatividade constante abre novos caminhos e possibilidades de crescimento para a empresa, garantindo um diferencial competitivo que coloca a organização em uma posição de destaque frente à concorrência e ainda otimiza o relacionamento com os públicos, potencializando os lucros e levando à conquista da tão almejada fidelização.

Confira 3 cases de sucesso de empresas que utilizaram o Design Thinking em sua rotina

Se você chegou até aqui e ainda tem dúvidas de que o Design Thinking pode ser uma boa solução para estimular insights que vão gerar soluções cada vez mais inovadoras para os seus negócios, temos mais algumas informações interessantes para compartilhar!

A seguir, vamos apresentar os cases de sucesso de três grandes corporações que apostaram no potencial dessa abordagem criativa e conquistaram excelentes resultados. Confira para saber mais!

Case Natura

Atualmente, a Natura é uma grande referência no mercado de cosméticos global, levando seus produtos e uma estética toda brasileira a diversos países do mundo. 

No entanto, antes de conquistar esse status, a empresa identificou uma queda significativa em seu apelo, principalmente junto ao público mais jovem. E para solucionar essa questão, há alguns anos, a marca passou por todo um processo de rebranding que teve como base a abordagem do Design Thinking.

A partir da realização de entrevistas com os seus consumidores e também com os colaboradores, a companhia identificou percepções diferentes sobre os seus produtos e serviços e investiu em um processo criativo intenso que modificou uma série de aspectos: da identidade visual da marca às embalagens e materiais de divulgação.

Case Netflix

Fundada em 1997 como um serviço de entrega de DVDs pelo correio, a Netflix vislumbrou uma trajetória de crescimento impressionante que transformou a marca em uma verdadeira gigante não só dos streamings, mas do ramo do entretenimento como um todo.

E para conquistar esse lugar de destaque, a empresa fez um investimento maciço em um processo de coleta e análise dos dados coletados pelo algoritmo da plataforma que permitiu a oferta de conteúdos cada vez mais personalizados.

Além disso, tanto as séries, quanto os filmes e documentários atuais passam por um longo período de imersão nos padrões de acesso e nas preferências dos usuários para que sejam lançados já com um bom índice de aceitação.

Case Havaianas

Se em outras décadas a Havaianas era famosa pela fabricação do famoso chinelo branco e azul, comercializado a preços mais baixos, hoje em dia a marca é conhecida internacionalmente por seus produtos fashionistas que vão muito além das sandálias de dedo, incluindo outros tipos de calçados, toalhas, chaveiros e muitos outros itens.

Mas para colocar no mercado esse mix de produtos tão diversificado, a Havaianas fez todo um estudo para entender as movimentações de seu mercado de atuação e vislumbrar oportunidades para conquistar novos públicos.

E em meio às novidades apresentadas pela organização, a linha de bolsas merece um destaque ainda mais especial, já que a empresa apostou no desenvolvimento de diversos protótipos que passaram por uma série de testes e adaptações até o lançamento oficial, ampliando ainda mais as chances de sucesso.

E depois de apresentarmos esses cases que demonstram todo o potencial do Design Thinking para estimular a criatividade nas organizações e promover a criação de ideias realmente inovadoras, temos um convite para você! 

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