Um estudo realizado pela ManPowerGroup, uma das maiores corporações de Recursos Humanos do mundo, mostrou que a falta de profissionais capacitados atingiu o nível mais crítico desde 2006. Para parâmetros de comparação, são consideradas as habilidades em comunicação como as competências mais valiosas, seguidas pela colaboração e depois pela capacidade de resolução de problemas.

Segundo os dados, quanto maior a empresa, maior é a dificuldade para encontrar o colaborador ideal. 37% das empresas de grande porte relataram problemas para preencher as vagas. Dessas, 6% afirmaram que encontram mais dificuldades do que há um ano atrás.

De acordo com a pesquisa, em 43 países, 52% dos recrutadores entrevistados afirmam que os candidatos às vagas não têm as habilidades necessárias. Japão, Romênia e Taiwan são os territórios que relataram a maior dificuldade para encontrar pessoas qualificadas.

Para não perder as vantagens competitivas, as empresas têm investido em diferentes alternativas para solucionar o problema, como por exemplo em plataformas de aprendizado e ferramentas que assegurem o desenvolvimento dos colaboradores. Trata-se de uma alternativa mais acessível e eficiente do que iniciar a procura por novos talentos somente ao início de uma nova demanda.

São listadas também outras maneiras de combater a escassez, como o aumento de benefícios para os colaboradores, a procura de colaboradores freelancers (temporários), a migração de posições na organização corporativa e um ambiente agradável com boas condições de trabalho.

Quando perguntado sobre o assunto, Rafael Sanchez, co-fundador da Scaffold Education, apresenta outra solução para este desafio enfrentado pelos recrutadores:

“Na minha visão, as empresas gastam muito tempo e recursos treinando as pessoas somente depois de elas serem recrutadas. Existem conteúdos que não são segredos corporativos, e outros que podem transmitir simplesmente a filosofia e a cultura de trabalho. Os colaboradores poderiam ser treinados com esses conceitos até mesmo antes da contratação, e por isso algumas empresas investem em plataformas de educação a distância como uma nova estratégia de recrutamento. Essa curva de aprendizagem iniciada antes da contratação faz com que a empresa ganhe em tempo e eficiência”.

Um exemplo que pode ilustrar a fala de Rafael é a “Rock Content”, que disponibiliza conteúdos abertos para formar escritores, produtores de conteúdo e profissionais de inbound marketing. A plataforma de educação, portanto, torna-se uma base de dados repleta de talentos capacitados.

“O mercado vai amadurecendo, você disponibiliza conteúdo por meio de uma universidade corporativa aberta para formar pessoas com as competências exigidas e os valores da empresa, e no final das trilhas de aprendizagem elas se tornam candidatos qualificados”, completou Sanchez.

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